Príncipe encantado que nada...

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Aos quinze anos, espera-se que o príncipe encantado venha montado num cavalo branco. Aos vinte, a exigência torna-se menor: o cavalo pode ser pardo. Aos vinte e cinco, admite-se a possibilidade de que o cavalo seja um pangaré. Aos trinta, o cavalo nem é mais necessário, pode vir num jegue mesmo!

É mais ou menos assim que as expectativas vão se acomodando dentro do coração da gente à medida que o tempo passa. Quanto maior o horizonte de possibilidades, maiores são as exigências que fazemos. Isso nos faz lembrar as palavras do filósofo francês Sartre: “A angústia nasce das possibilidades”.

Ter mais de uma opção faz que o coração se divida para exercer a escolha. É mais ou menos isso que o seu coração tão jovem experimenta quando ele tem que escolher alguém a quem você dedicará os seus afetos. E você não pode negar que, de alguma forma, você participa deste grande leilão de amores, onde prevalece a lei da oferta e da procura: às vezes, você se oferta; às vezes, você procura; outras, entra em liquidação. E assim vai.

Assim segue a vida, fortemente marcada pelos signos do amor romântico, onde mocinhas acorrentadas na torre ansiosamente esperam pelos príncipes que virão em seus poderosos cavalos brancos para libertá-las da condição de acorrentadas.

É interessante que, no mito do amor romântico, a força arrebatadora do amor sempre vence a altura das torres e os projetos ardilosos de maquiavélicas madrastas. O beijo final é a concretização feliz de um processo de luta e de busca que parece ser metáfora do sonho humano de, um dia, finalmente descansar nos braços de um amor eterno. É justamente por isso que essas histórias permanecem vivas no inconsciente coletivo, visto que expressam nosso desejo de ser personagens de conto de fadas. Que seja eterno

Mas a vida é real e, por ser real, os cavalos não são tão brancos, os príncipes não são tão belos e as princesas têm frieiras nos dedos dos pés.

No momento em que percebemos a inadequação entre sonho e realidade, descobrimos que o amor que pensávamos que tínhamos pelo outro na verdade não passava de uma projeção de nossas carências e idealizações.

Com isso, passamos a esperar o que não existe, o que não se dará justamente por estar fora do horizonte de nossas possibilidades.Portanto, o seu príncipe tão esperado até pode existir. E a sua princesa tão desejada pode até estar escondida em algum lugar, mas por favor, seja realista! É preciso baixar as expectativas. O amor da sua vida virá, mas não creio que seja tudo isso que você espera.

Cavalos brancos são muito raros nos dias de hoje. É mais fácil o seu príncipe chegar num fusquinha azul clarinho modelo 67.

E a sua princesa, até creio que ela esteja esperando por você, mas não que ela esteja numa torre, envolvida numa atmosfera de encanto. É mais provável encontrá-la atrás de um balcão de padaria ou até mesmo no caixa do supermercado mais próximo.

Mas não tem problema. Embora os moldes sejam diferentes dos contos de fadas, vocês também têm o direito de viverem felizes para sempre! ."

Pe. Fábio de Melo

Não era para ser assim

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Quando a gente pensa que já viu de tudo nessa vida, sempre aparece uma inusitada, não é mesmo? Com essa até eu fiquei a pensar como isso acontece com as pessoas... Uma cliente minha chegou por aqui mes passado e me disse que toma um medicamento há anos (Cicloprimogyna) para controlar a menstruação. Eu já tinha percebido que ela todo mes compra esse medicamento, ai fiquei curiosa e quiz saber mais sobre o assunto.
Bem, ela me confessou que quando foi ao médico há uns doze anos atrás, foi prescrito o medicamento e o médico falou tomasse até o fim, não esquecesse de tomar nenhum dia sequer. E foi o que ela fez. Esses anos todos, sem faltar nenhum diazinho ela tomou o Cicloprimogyna sem parar, quer dizer, parava só quando acabava a cartela e ficava menstruada, daí então no quinto dia retomava a medicação. Fiz as contas: 144 cxs de Cicloprimogyna é um bocado,  hein?
Não pensei duas vezes e disse a ela para procurar um ginecologista e contar essa situação. Achei isso uma loucura e fiquei horrorizada. AInda mais por ela está sofrendo com um terrível climatério e ser fumante viciada por demais.

Eu estava certa. A médica mandou parar imediatamente com esse medicamento para controle hormonal e até a alertou sobre os danos que isso poderia ter causado ao organismo pelo excesso.

A minha cliente na sua ingênuidade, não entendeu bem a prescrição: era só uma cartela, o importante era não esquecer nenhum comprimido,...ela entendeu que até o fim seria até quando chegasse a menopausa e o fim completo da menstruação.

Palmares é minha por toda a minha vida

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Quando pequena sempre me emocionava ao ouvir este hino da minha cidade. Nem título de cidadã Palmarense eu tenho(rsrsrsrr), nascí em Recife e vim para cá com dois dias, segundo minha mãe me conta. Acho que minhas raízes ficaram, pois nunca sai daqui.
Nas minhas veias corre o sangue dos meus antepassados, bravos trabalhadores que tanto deram seu suor por dias melhores,como é o caso do meu avô Genésio Cavalcanti, dono da Pharmacia São Pedro, onde hoje estamos dando continuidade no mesmo local e mesmo ramo.
Sou da Terra das Palmeiras, da cana de açucar, de engenhos e casas- grandes...sou de uma terra de bravos guerreiros, que cansados de batalha, descansam no vale do Rio Una e Pirangi...
Sou da terra de sonhos e de ideais,de cultura e de grandeza,como cantou Silva Jardim!

"Na conjunção dos seus canaviais,
a alma verde da gleba está latente,
como esperança que riqueza traz,
tornando o solo forte e independente.

Engenhos, casas-grandes lá de outrora,
que existem pelos campos em Palmares,
são marcos a lembrar, somente agora,
as tradições de fases seculares.

Palmares é Canção da Natureza,
- Exortou, certa vez, Silva Jardim. -
É terra de cultura e de grandeza,
no mundo não havendo igual assim!

Os seus dois rios – Una e Piranji,
cujas águas deslizam no torrão,
sempre irmanados, passam por aqui,
a decantar Palmares em canção.

É qual Arcádia, sempre rutilante!
Hipócrene feliz das mais diletas.
Por graça lá do céu edificante
nasceu, assim, a Terra dos Poetas!

É nova Atenas. Honra deste estado.
Aponta ao saber lindo cenário.
Reflete eternas luzes do passado,
nas tradições do Clube Literário.

Salve! Salve! Este solo glorioso.
- Que tendo história, tem belezas mil.
- Que o Brasil já tornou tão orgulhoso,
por ser a nova Atenas do Brasil!

Palmares é Canção da Natureza,
- Exortou, certa vez, Silva Jardim. -
É terra de cultura e de grandeza,
no mundo não havendo igual assim!"


Para sempre Palmares!

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Adoro esta terra! E é neste pedaço de chão que espero viver o resto dos meus dias e depois aqui, para sempre, repousar meu espírito. Outro dia, transitando pelas ruas, um amigo que eu não via desde a enchente catástrofica que aniquilou nossa querida Palmares, (e graças a esse povo destemido e bravio a cidade foi reerguida) indagou-me: por que você não vai morar em outra cidade? Fui enfático: daqui, não arredo pé! Eu sou da terra dos poetas! E foi nesta cidade que desde cedo aprendi a respeitar e admirar seu povo, sua gente. Homens e mulheres simples, porém, guerreiros, altaneiros em generosidade, arte e rebeldia. Palmares está marcada na história por ser revolucionária e ao mesmo tempo, benévola, complacente. Recordo Ernesto Che Guevara: “ O verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimerntos de generosidade; é impossível imaginar um revolucionário autêntico sem esta qualidade”

Palmares das palmeiras imperiais, dos rios Una e Pirangi, que tanto embalaram meus sonhos. Terra de Zumbi, dos poetas; do clube literário, entupido de literatas; da biblioteca pública Fenelon Barreto; do Cine Teatro Apolo; do clube Ferroviário; da estação Ferroviária; do Alto do Inglês; do Cocão do Padre; do Hotel Jaú; do Cinema São Luiz, onde pela primeira vez meus olhos correram as pernas de Brigite Bardot, dos meus namoricos, era a sétima arte, me mostrando os caminhos do mundo. Palmares dos meus antepassados; dos Griz; dos Borbas; dos Oliveira Cavalcantis; terra querida, dos Monteiros da Cruz; de Luiz Ferraz, Jessiva Sabino, dos Mirandas Marques, terra de Juarez Correya, de Afonso Paulo Lins, de Joab e Iolita, de Sr. Virgílio e D. Iraci Palmares dos artistas populares Rabeca, Veludo do pífano, do mestre Teles Júnior na arte de talhar. Dos intelectuais, dos fotográfos, do relojoeiro Zinho dos sapateiros Sotero Salvador e Pacarú. Palmares, das artimanhas de Otacílio e Piruzinho; dos chafarizes; dos banhos de bicas e cachoeiras; da feira livre. Dos bancos das praças, e dos bancos das toldas do mercado público.Do antagonismo ideológico.Palmares dos meus queridos amigos artistas Zé Linaldo, Tonho Oião, Mazinho, Zé Ripe, Marquinhos Cabral. Palmares dos meus irmãos, dos Joãos, dos Josés, das Marias. Palmares dos Cabarés Sorriso da Noite, Aritana, Monte Carlo, Pajuçara.

Em Palmares, muito me apraz, o nome das suas ruas: da Soledade, da Palma, Da Notícia, Bom Destino, Boa Vista, do Jardim, da Aurora, rua Visconde Negro e Engole Homem. E dos engenhos Verde, Goiabeira, Boa Fé, Fanal da Luz.

. E conta-me sempre minha mãe, da minha primeira estripulia: foi esperneando no ventre aquecedor dela, pedindo angustiadamente para ali não nascer, que migramos para o melhor lugar do mundo, sendo pra mim, “a terra prometida”. Não que eu tivesse alguma coisa contra a cidade de Colônia Leopoldina, muito menos seu estado Alagoas. Mas o que eu queria mesmo era ser palmarense, pernambucano! E tanto esperneei que minha mãe concordou e pediu pra que meu pai providenciasse transporte o mais rápido possível. Nada, nenhum transporte. Ninguém de bom senso arriscaria veicular naquela estrada, ocasionalmente, encontrava-se pior que de costume. Alguém terminaria aquela viagem? Perguntava meu pai. Insisti! Esperneei mais forte, minha mãe sentia... Tornou a pedir a meu pai e este já determinado convenceu um outro destemido amigo a romper tal obstáculo. Era um jeep Wilis, ano 58, e cor verde, com pouco tempo de uso.
Aportamos no casarão dos meus avós maternos, localizado na rua Coronel Izácio, 124, faltando poucos minutos para o meio-dia. Tempo suficiente para aprontarem o quarto. Minha mãe já no trabalho de parto, eu impaciente, me contorcendo... Pronto! Era exatamente meio-dia do dia 12 de junho do ano de mil novecentos e sessenta. O sino do velho mercado público, repicou, saudando o mais novo filho desta terra, festejamente com aquelas doze badaladas, chorei de alegria! Nascia naquela cama de madeira escura trabalhada, pesando aproximadamente 3.500 Kg, cabeludo e risonho, falava a parteira Amélia Miranda, ao pegar-me. Ia me esgoelar, quando parei para escutar aquela mulher linda, colocar-me entre os seios, mesmo dorida, a falar para todos que se faziam presentes: “ chama-se Genésio, nosso Genésio. Meu pai concordou imediatamente.

Aqui abro aspas para citar o grande contista poeta e crônista Lêdo Ivo, apesar de ser alagoano, tinha no coração, amor pelo Recife, e que imortalizou-se com seus brilhantes versos, entre eles: “ Amar mulheres, várias. Amar cidades, só uma – Recife”

Amplio este perfil, por amor a esta terra, minha mãe natural. Aqui amo violenta e docemente. E, quando no mais alto cume de ti me encontro, apreciando-te, afagando-te e acaricio por completa. E, ao sentires desnuda, acolhe-me mais fortemente, dando-me a sensação de euforia e prazer.

E foi sob o olhar aprovador de Nossa Senhora da Conceição dos Montes, que desposei Palmares, como minha legítima amante. Declarei esse amor de livre e espontânea vontade e prometendo-lhe amá-la e respeitá-la, e ofereci-lhe como prova deste amor minha poesia, minha alma: “Por certo, um dia, do alto das palmeiras de minha terra, terra do meu refúgio, da minha inspiração, desfoflar-se-ão, e cairam sobre meus escombros, alimentando minha alma e o meu amor por ti! Salve Palmares, para sempre, Palmares!

Crônica escrita pela passagem dos seus cento e trinta e três anos de emancipação política.

Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre





Imagem: Denilson Vasconcelos


Pensando em você

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 Será meu amor, que o tempo que corta o vento, esqueceu de te avisar, do meu mundo do meu lugar? Será que o amor que juntos vivemos, já não há de importar? 
Então, por que será que um dia me fizeste acreditar.
 Tuas carícias, meus desejos, tuas vontades, meus segredos. 
Vou navegando minha solidão em mares insólitos, sem roteiro, sem proteção, esperando um aceno, um sorriso, que me faça voltar ao paraíso, pois, o amor é sempre bem vindo. 
Será meu amor...


Genésio Cavalcanti

Palmares hoje e sempre!

E no sertão era assim...

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O Ouro do Coronel é um romance que nos leva a viajar pela caatinga afora, no tempo que cangaceiros e coronéis disputavam cada palmo de chão...
O criador dessa obra magnífica, o escritor Jorge Tenório, em seu discurso na noite de autógrafos, fez uma comparação com os bandidos naqueles tempos de seca, não diferentemente dos bandidos de colarinho e gravata do nosso tempo atual,que usam celulares e armas automáticas e imperam no nosso País.

O Livro
 “O ouro do coronel é um romance ambientado no sertão nordestino num ano de grande seca, a de 1915. Uma cidade sofre com os problemas da falta d’água e vive sob o domínio massacrante de um coronel tirano. Um cangaceiro gerado pelo ódio e pela revolta, cujo único fito na vida é fazer sua vingança contra o poderoso coronel, pois este lhe arrebatou a noiva, passa a ser o fio de esperança dos fracos e oprimidos. Então as perseguições e as brigas na caatinga braba se iniciam, os rifles dos cangaceiros e dos jagunços cuspindo fogo sob o comando do ódio, da cobiça e da ambição. Enfim, um romance que mostra o retrato do Nordeste no início do século XX e traz uma história envolvente, recheada de emoção, aventura e humor”.

O Autor
Jorge Tenório é um ex-bancário (aposentou-se recentemente como funcionário da Caixa Econômica Federal), nasceu em Palmeira dos Índios, Alagoas, e é membro da Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes – APALCA.
O escritor palmeirense já ganhou 04 prêmios da Academia Alagoana de Letras: 03 na categoria romance (O sacripanta, São José e Guerra de tolos) e um na categoria conto (Um caminhão de votos).


transcrito do livro "O ouro do coronel"




O Sol não tardará

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... E quando um novo dia pintar, haverá sempre um raio de luz sinalizando a nos guiar


O sol não tardará, basta você querer olhar, haverá sempre um raio de luz, sinalizando a nos guiar. Atravesse os caminhos da escuridão, nunca se dê por vencido. Fecunde a paz que há no seu coração, no fim do túnel há uma... rosa.
 As faces do sorriso, a face do amor. as cores do pecado, a cara do pecador. E quando um novo dia pintar, haverá sempre uma nova estrada fertilizada, a cada alvorecer, para uma nova jornada, eu e você...

Atravesse os caminhos da escuridão. No fim do túnel há uma rosa!

Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!

Porque todo dia é dia de viver!

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Belo poema do meu amigo poeta e escritor, Luiz Alberto Machado. Com edição de Meimei Corrêa. Como ela mesmo escreveu: todo dia é dia de viver...então gente, que vai ser do nosso planeta se não cuidarmos dele? Cuidar da natureza é cuidar da nossa vida, preservar o meio ambiente, para que tenhamos sempre árvores, flores, frutos... animais e tudo de belo que a vida nos oferece!



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Junho chegou!

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"Que junho me traga todos os sorrisos que maio me roubou.

Que venha com bons ventos que me traga sorte e amor, que não me deixe sofrer por favor. Que esse mês tudo dê certo."


(Caio F. Abreu)

Siga dicas para parar de fumar

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Marque uma data
O melhor é parar completamente, de uma vez só, na data escolhida. Parar aos poucos e não cumprir as metas estabelecidas pode fazer com que a pessoa fique ansiosa e passe justamente a fumar mais. Se a opção for a parada gradual, o ideal é reduzir o número de cigarros por dia, fumando menos a cada 24h, mas com um cronograma estabelecido. É possível também adiar a primeira tragada do dia.

Mantenha o cigarro longe

Parece óbvio, mas não é. De acordo com as especialistas, muitas pessoas fumam no "piloto automático", sem estar de fato com muita vontade. Manter cigarro, isqueiro e cinzeiro a uma boa distância ajuda o fumante a não cair na armadilha.

Aguente firme na hora da fissura

A fissura é a vontade intensa de fumar, que dura cerca de cinco minutos. Nessa hora, tente se distrair com alguma coisa, como conversar com um amigo. Ainda não se sabe exatamente o motivo disso, mas beber água gelada, comer frutas a baixas temperaturas ou até chupar um cubo de gelo ajudam o fumante nessa hora. Muita gente também tem sucesso mantendo as mãos ocupadas por elásticos, canetas ou até cenouras cortadas em palito, imitando o formato do cigarro.

Escove os dentes após as refeições

O gosto da comida na boca em geral faz com que as pessoas tenham vontade de fumar após a refeição. A ordem é, em vez de sair para fumar, ir ao banheiro e escovar os dentes.

Evite bebida alcoólica

O álcool faz com que a nicotina seja eliminada de forma mais rápida pelo organismo, o que estimula o fumante a querer repor rapidamente essa perda. Além disso, beber faz as pessoas naturalmente perderem o controle, o que pode fazer com que tenham uma recaída.

Faça exercícios físicos

Caminhar, fazer alongamentos ou outros exercícios faz com que o fumante perceba a possibilidade de entrar em uma vida mais saudável. À medida que o fumo diminui, você vai perceber melhora do fôlego e sentir prazer em se exercitar, o que reduz a vontade de dar uma tragada.

Cuidado com a dieta

Especialistas dizem que é normal ganhar até 2 kg após deixar de fumar, porque o paladar melhora com o fim do tabagismo. Mas isso não é desculpa para exagerar no prato e ficar exposto a outro problema grave de saúde, a obesidade. Não coma mais do que de costume e evite doces e alimentos gordurosos.

Controle a ansiedade

O cigarro acaba funcionando como uma "muleta" que as pessoas usam para lidar com situações emocionais e afetivas. A tarefa é difícil, mas o ideal é controlar a ansiedade e resolver as dificuldades mais racionalmente – mesmo porque o problema vai continuar ali depois que o cigarro acabar.

Dê um presente para si mesmo

Guarde o dinheiro que você gastaria com os maços de cigarro e compre algo bacana para você ou para alguém querido. O aspecto financeiro é um estímulo para quem quer parar de fumar.

Fonte: Silvia Cury, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e Cristina Cantarino, do Inca

Merecemos o Nobel

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Ele não é pernambucano, mas conquistou até o título de cidadão da terra do frevo. Ele é o paraibano, mundialmente conhecido pelo seu "auto da compadecida", Ariano Suassuna, que vai representar o nosso País em busca do PrêmioNobel de Literatura.

Nenhum brasileiro jamais conquistou esse título e o Ariano, quem sabe, nos dará essa alegria.



Gente da minha terra

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O negro céu ainda esconde o raiar de um novo dia. A noite exibe risonha a madrugada escancarada. No céu, uma névoa encobre parte de uma cidade esquecida na bruma do tempo. O homem cutuca a mulher que se encolhe e vira resmungando. Fazendo esforço para manter-se de pé, ele levanta-se temendo estar atrasado. O bom e velho despertador deve estar caducando, nunca se atrasa, pensa... ele. A essa altura, já deveria ter cantando por três vezes.

 Caminha ainda trôpego, acende o bico de luz, dirigi-se para a porta dos fundos da casa, ao abri-la depara-se com o amigo estirado no terreiro. Morrera o galo das noite em vigília. Suspende-o pelas asas, examina-o diagnosticando-o :! “ deve de ter sido de gogo, mal que assola a raça!” Em seguida chama por sua Maria, que prontamente levanta-se e vai ao seu encontro. Mostra a ave inerte pendurada pelas asas a ela, que contém-se do choro com os olhos rasos d’agua.

A mulher acende o fogo de lenha, coloca o bule verde florido, retinto de tisna de carvão, sopra e abana, espantando piaba, seu cachorro magricela e rabugento, porém de muita estima, para focinhar o amigo das brincadeiras terreiras.

Seu João senta-se no tronco de madeira apodrecida e prepara o cigarro com o fumo de corda, colocando-o entre os lábios murchos de banguela.
O gole de café fervente faz descer o pedaço de pão adormecido por dias. Alimentado, cava com sua enxada três palmos de terra, ajoelha-se e enterra a tão estimada ave. Ainda era criança quando recebeu de presente de seu pai, o tão querido galo. Cobria quantas galinhas desejasse. E não era por demasia que lhe apetecesse. Disposto e brigador. Naquele pedaço de terra, outro galo jamais se arriscaria a cantar de galo... Defendia seu paraíso com unhas e bico. Certa vez, até uma cobra de duas cabeças, enfrentara, ciscando-lhe e bicando-lhe, matou-a! Chamava-se Chico, negro de asas, brigador de nascença. Discussão com a vizinhança só quando se excedia nos cantos alvorescentes.

No velho pardeeiro, desteme-se a picada do barbeiro. O que causa angústia e medo é a fome, pois desta ninguém escapa. O homem dá os últimos retoques na indumentária que o protege diariamente do sol inclemente e do pêlo da palha da cana-de-açúcar , que na melhor das hipóteses, causa-lhe prurido e alergias: camisa longa atacada até o pescoço, meias que calçam pés, servem para abrigar mãos e braços, calça jeans remendada, o velho chapéu de palha puído, a bota Sete Léguas; sem esquecer da quartinha com água do pote e principalmente da bóia escaldada e fria, recheada de pimenta malagueta e por último, o fumo para mascar quando o tempo se fizer de lerdo. Adepto de prática religiosa, benze-se três vezes, e agradece reverenciando a Deus, tirando o chapéu.

Despede-se dos quatro filhos menores que se amontoam num estrado ao lado da cama de casal. Olha para a mulher que já pendura no ventre outra cria e vai saindo, e já espreitava a porta, quando pára para escutá-la: “Deus te ilumine, te leve e te traga!” Maria, ainda é uma mulher nova: tem peitos grandes, que lhe tremem a miúda blusa. Peitos que incessantemente alimentam. Seios fartos e fé, não lhe faltam. É devota de vários santos. Pra cada doença, se agarra a um: Santo Expedito, Santo Amaro, São Benedito. Mais tem um que é o seu favorito: Padim Ciço Romão Batista do Juazeiro.

O destemido homem, enverga nos costados a foice, instrumento de sua labuta e célere desce a ladeira escorregadia, encharcada do barro misturado às poças d’agua. É uma sexta feira de um mês chuvoso, de qualquer que seja o ano. É a vida que lhe cabe!

Para este homem, não existe perspectivas. Sua vida é marcada sem lampejos de futuro. Sem histórias de passado.
Mais à frente, encontra-se uma legião de amigos que aguardam pacientemente o caminhão para transportá-los a quilômetros dali.
O tempo é comprido e longo, sem contas, sem queixas, sem reclamos, não há o que bradar. Nas mãos dos que enganam, roubam-lhe no peso das toneladas de cana cortadas, ou furtam-lhe nos metros medidos pelo cabo. O que fazer? A quem A quem apelar?

No infinito, o olhar percorre o firmamento, inatingível, impassível. Ergue novamente, no partido de cana, a foice que rompe desafios, nem ao menos sente a hora avançar. A cada foiçada, renova-se seu vigor, escorre-lhe o suor pegajoso que aduba a terra pingo a pingo, mirrando suas forças. Mesmo assim, inclina-se sobre as pernas, abrindo a marmita, degusta o bolo compactado de feijão, farinha e o próprio caldo da cana e faz descer goela abaixo, a bóia fria preparada na noite anterior.

Final da tarde, o mulato parrudo e musculoso, já encontra-se fraco, cansado. Olha em volta com a serenidade dos que sabem distinguir latifúndios e terras que possui nas unhas dos dedos calejados, deformados. É hora de fazer o percurso de volta, mete-se no pau-de-arara e faz a viagem de volta em silêncio, pensativo, lembra do galo, aquele lá pelo menos, descansa em paz.

O caminhão despeja-os onde foi buscá-los. Há tempo ainda para desafogar as mágoas. Pára na bodega da esquina, mergulha no esquecimento o que de direito lhe foi usurpado, entorna algumas lapadas de aguardente de cana, que ironicamente ajudou a produzir. Ao chegar em casa, é recebido festejamente pela molecada e recebe deles, o abraço sem igual. Sacodem-se em seus braços, brincam alegremente. Assim a vida segue até quando Deus quiser!

Genésio Cavalcanti
Palmares, hoje e sempre!

O mau hálito tem cura?

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Genteeee, tem coisa pior do que um bafo de boca? aaffff tem não, principlamente aqui no balcão da farmácia, que a gente tem que ficar pertinho do cliente pra entender o pedido do medicamento...
Pois bem, tem um cliente que tem a boca tão podre, que nem consigo chegar perto, o pior é que o cara é até bem apresentável, mas dono de um horrível mau hálito.

A grande maioria dos casos de mau hálito, ou halitose, tem origem na boca, um ecossistema no qual vivem centenas de espécies de bactérias com diferentes necessidades nutricionais. Quando essa flora digere proteínas, podem ser liberadas substâncias que têm mau cheiro, como o gás sulfídrico, resultante do metabolismo anaeróbico e o odor característico de ovo estragado, e o escatol, uma substância que também é encontrada nas fezes, por exemplo.


Recomendações

* Beba bastante água, pelo menos dois litros por dia, para manter a boca sempre umedecida;
* Evite permanecer muitas horas sem alimentar-se; o jejum prolongado favorece o aparecimento da halitose;
* Capriche na higiene bucal. Quando escovar os dentes, use também o fio dental e passe a escova com delicadeza especialmente na região posterior da língua;
* Certifique-se de que os níveis de glicemia estão dentro da normalidade e que o funcionamento do estômago, rins e intestinos não apresentam nenhuma alteração;
* Utilize, de vez em quando, goma de mascar ou balas sem açúcar, que ajudam a aumentar a salivação.

A halitose costuma não ser percebida pelos portadores do distúrbio, mas chega a provocar repulsa nas pessoas que se relacionam com eles.
Pesquisas recentes demonstraram que a principal região anatômica responsável pelo mau hálito é a área posterior da língua, no fundo da cavidade oral. A explicação é simples: essa região, além de receber um fluxo diminuído de saliva, contém grande número de pequenas criptas nas quais as bactérias podem alojar-se. Nesse local privilegiado, elas digerem as proteínas dos restos alimentares ali retidos e as contidas no muco que goteja imperceptível dos seios da face na direção da faringe (gotejamento pós-nasal).

Causas
1) Má conservação dos dentes, inflamação das gengivas, pedaços de alimentos retidos entre os dentes, abscessos;
2) Menor produção de saliva (por isso, o odor matinal é sempre mais forte do que os que ocorrem durante o dia);
3) Ressecamento da boca decorrente de jejum prolongado, desidratação, exposição ao ar condicionado, estresse, uso de certos medicamentos, assim como respirar pela boca e falar por muito tempo;
4) Presença de saburra lingual, isto é, de uma placa bacteriana esbranquiçada, amarelada ou amarronzada, que se forma no fundo da língua;
5) Consumo excessivo de álcool;
6) Infecções como amidalites, sinusites, etc.

Diagnóstico e Tratamento
A halitose não é uma doença, mas um sintoma de que algo não vai bem no organismo. Por isso, é fundamental determinar a causa do odor desagradável na boca, para introduzir o tratamento que, ás vezes, pode exigir a participação de especialistas em diferentes áreas.


Dr. Dráuzio Varella

Quero todos!

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Delícia de guloseima que adoro e que não resisto quando vou ao shopping.  Não é suspiro, não é bolo e também não é biscoito, mas é uma gostosura, ah! se é! Muito mais que tudo isso junto...
Veio da frança essa delícia que encanta aos olhos e deixa a gente com água na boca.
Escolher o mais saboroso é difícil mesmo, mas eu adorei o que comi hoje, de Rosa! cheirinho e sabor de pétalas, assim indescretível,muitooooo bommm!O de lemon também é delicioso, succulent... bien roulée...

Cultive, cuide, queira bem...

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...o resto vem