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Felizes para sempre?

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Aos quinze anos, espera-se que o príncipe encantado venha montado num cavalo branco. Aos vinte, a exigência torna-se menor: o cavalo pode ser pardo. Aos vinte e cinco, admite-se a possibilidade de que o cavalo seja um pangaré. Aos trinta, o cavalo nem é mais necessário, pode vir num jegue mesmo!

É mais ou menos assim que as expectativas vão se acomodando dentro do coração da gente à medida que o tempo passa. Quanto maior o horizonte de possibilidades, maiores são as exigências que fazemos. Isso nos faz lembrar as palavras do filósofo francês Sartre: “A angústia nasce das possibilidades”.

Ter mais de uma opção faz que o coração se divida para exercer a escolha. É mais ou menos isso que o seu coração tão jovem experimenta quando ele tem que escolher alguém a quem você dedicará os seus afetos. E você não pode negar que, de alguma forma, você participa deste grande leilão de amores, onde prevalece a lei da oferta e da procura: às vezes, você se oferta; às vezes, você procura; outras, entra em liquidação. E assim vai.

Assim segue a vida, fortemente marcada pelos signos do amor romântico, onde mocinhas acorrentadas na torre ansiosamente esperam pelos príncipes que virão em seus poderosos cavalos brancos para libertá-las da condição de acorrentadas.

É interessante que, no mito do amor romântico, a força arrebatadora do amor sempre vence a altura das torres e os projetos ardilosos de maquiavélicas madrastas. O beijo final é a concretização feliz de um processo de luta e de busca que parece ser metáfora do sonho humano de, um dia, finalmente descansar nos braços de um amor eterno. É justamente por isso que essas histórias permanecem vivas no inconsciente coletivo, visto que expressam nosso desejo de ser personagens de conto de fadas. Que seja eterno

Mas a vida é real e, por ser real, os cavalos não são tão brancos, os príncipes não são tão belos e as princesas têm frieiras nos dedos dos pés.

No momento em que percebemos a inadequação entre sonho e realidade, descobrimos que o amor que pensávamos que tínhamos pelo outro na verdade não passava de uma projeção de nossas carências e idealizações.

Com isso, passamos a esperar o que não existe, o que não se dará justamente por estar fora do horizonte de nossas possibilidades.Portanto, o seu príncipe tão esperado até pode existir. E a sua princesa tão desejada pode até estar escondida em algum lugar, mas por favor, seja realista! É preciso baixar as expectativas. O amor da sua vida virá, mas não creio que seja tudo isso que você espera.

Cavalos brancos são muito raros nos dias de hoje. É mais fácil o seu príncipe chegar num fusquinha azul clarinho modelo 67.

E a sua princesa, até creio que ela esteja esperando por você, mas não que ela esteja numa torre, envolvida numa atmosfera de encanto. É mais provável encontrá-la atrás de um balcão de padaria ou até mesmo no caixa do supermercado mais próximo.

Mas não tem problema. Embora os moldes sejam diferentes dos contos de fadas, vocês também têm o direito de viverem felizes para sempre! ."

Pe. Fábio de Melo

Uma Questão de Escolha

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O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.
Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...
Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. 
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.
Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.
É simples...






Príncipe encantado que nada...

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Aos quinze anos, espera-se que o príncipe encantado venha montado num cavalo branco. Aos vinte, a exigência torna-se menor: o cavalo pode ser pardo. Aos vinte e cinco, admite-se a possibilidade de que o cavalo seja um pangaré. Aos trinta, o cavalo nem é mais necessário, pode vir num jegue mesmo!

É mais ou menos assim que as expectativas vão se acomodando dentro do coração da gente à medida que o tempo passa. Quanto maior o horizonte de possibilidades, maiores são as exigências que fazemos. Isso nos faz lembrar as palavras do filósofo francês Sartre: “A angústia nasce das possibilidades”.

Ter mais de uma opção faz que o coração se divida para exercer a escolha. É mais ou menos isso que o seu coração tão jovem experimenta quando ele tem que escolher alguém a quem você dedicará os seus afetos. E você não pode negar que, de alguma forma, você participa deste grande leilão de amores, onde prevalece a lei da oferta e da procura: às vezes, você se oferta; às vezes, você procura; outras, entra em liquidação. E assim vai.

Assim segue a vida, fortemente marcada pelos signos do amor romântico, onde mocinhas acorrentadas na torre ansiosamente esperam pelos príncipes que virão em seus poderosos cavalos brancos para libertá-las da condição de acorrentadas.

É interessante que, no mito do amor romântico, a força arrebatadora do amor sempre vence a altura das torres e os projetos ardilosos de maquiavélicas madrastas. O beijo final é a concretização feliz de um processo de luta e de busca que parece ser metáfora do sonho humano de, um dia, finalmente descansar nos braços de um amor eterno. É justamente por isso que essas histórias permanecem vivas no inconsciente coletivo, visto que expressam nosso desejo de ser personagens de conto de fadas. Que seja eterno

Mas a vida é real e, por ser real, os cavalos não são tão brancos, os príncipes não são tão belos e as princesas têm frieiras nos dedos dos pés.

No momento em que percebemos a inadequação entre sonho e realidade, descobrimos que o amor que pensávamos que tínhamos pelo outro na verdade não passava de uma projeção de nossas carências e idealizações.

Com isso, passamos a esperar o que não existe, o que não se dará justamente por estar fora do horizonte de nossas possibilidades.Portanto, o seu príncipe tão esperado até pode existir. E a sua princesa tão desejada pode até estar escondida em algum lugar, mas por favor, seja realista! É preciso baixar as expectativas. O amor da sua vida virá, mas não creio que seja tudo isso que você espera.

Cavalos brancos são muito raros nos dias de hoje. É mais fácil o seu príncipe chegar num fusquinha azul clarinho modelo 67.

E a sua princesa, até creio que ela esteja esperando por você, mas não que ela esteja numa torre, envolvida numa atmosfera de encanto. É mais provável encontrá-la atrás de um balcão de padaria ou até mesmo no caixa do supermercado mais próximo.

Mas não tem problema. Embora os moldes sejam diferentes dos contos de fadas, vocês também têm o direito de viverem felizes para sempre! ."

Pe. Fábio de Melo

Padre, Perdoa... elas não Sabem o que Fazem!

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-Este Padre é um pecado mesmo
-Um pedaço de mal caminho.
 Já ouvi tanta gente falar isso.Adoro as pregações dele,mas vamos combinar minha gente, ele bem que poderia usar umas calças jeans mais leves, sem marcar tanto as pernas...  Confessou no GNT no programa de Marília Gabriela, que usa botox.Ele jura que foi para corrigir uma paralisia facial. Vaidoso, Padre Fábio também contou que faz musculação para se manter em forma.Tudo bem que ele tem mais que cuidar da saúde(e que saúde!).  

O convidado comentou sobre o tratamento preconceituoso da mídia em relação ao sucesso do seu trabalho: “A mídia foi muito cruel no momento em que eu apareci e é muito triste você ser reduzido a uma imagem. A mídia me expõe como um homem vaidoso”Tudo bem que a mídia, não perdoa ninguém mesmo nem padre,mas acho que ele se expõe da maneira que se veste com roupa justa demais e a mulherada nessa hora peca pra valer.O padre mineiro Fábio de Mello, de 38 anos, leva uma vida de pop estar: tem um milhão de discos vendidos, é sucesso nas livrarias e tem pinta de galã. O católico faz cerca de 20 shows por mês.
Dia de show, então, é uma loucura...mulheres de todas as idades gritando:gostoso,lindo...
 Perdoa Pe., elas não sabem o que fazem!

Bela entrevista a Revista QUEM
QUEM: Como decidiu ser padre?
PADRE FÁBIO: Nasci numa cidade pequena. Existia uma vida intensa dentro da igreja. A figura do padre era positiva. Era diferente de muitos lugares, em que o padre é apagado e ninguém o conhece.

QUEM: O senhor está longe da figura desse “padre apagado”. Qual o motivo de seguir por esse caminho?
PF: As pessoas podem ser ricas, brancas, negras, que o cotidiano é o mesmo: levantar de manhã, dar conta da vida, dos problemas, organizar afetos. O discurso religioso ajuda a dar conta de tudo isso. Assim como a arte. Por isso a literatura e a música são tão importantes neste caso...

QUEM: Então, o senhor acha importante cuidar da aparência?
PF: Eu me cuido! Faço atividade física como questão de saúde. Tenho vaidade? Tenho. Mas nada que atrapalhe minha vida. Trabalho na TV e zelo por minha aparência. Também tenho que motivar as pessoas a ser assim. O que tem de gente feia e descuidada dentro da igreja é absurdo. Tudo por causa daquela mentalidade antiga.
QUEM: Como o senhor se cuida?
PF: Faço academia. Há cinco anos, tive um problema de saúde e um médico me recomendou a musculação. Tomei gosto. No dia em que não consigo me exercitar, não me sinto bem.

QUEM: Raramente vemos o senhor de batina...
PF: Sou um cara normal. No dia-a-dia eu me visto normalmente. Uso trajes litúrgicos para celebração.

QUEM: Com todos os cuidados com a aparência, o senhor já teve que enfrentar uma fã mais atirada?
PF: É impressionante como me respeitam. Claro que, no início dos shows, ouço comentários bobos. Gritam “lindo”. Mas eu estabeleço limites. O assédio maior vem através de e-mail, uma ou outra escreve e diz: “Olha, te acho isso, acho aquilo”.

QUEM: O senhor defende o celibato na Igreja católica?
PF: Sim. Não vejo como restrição, sabe? Quando fiquei padre, sabia que não me casaria. Encaro nessa restrição uma possibilidade: o fato de não me casar faz com que eu fique inteiro para minha missão.

QUEM: Mas o senhor nunca sente falta de uma companheira?
PF: Já me apaixonei quando era seminarista. Fui muito namorador, não tenho pudores em dizer isso. Mas, desde que decidi que era isso o que realmente queria, não estabeleço relacionamentos que possam ser perigosos para mim. 
A verdade é que ele veio para fazer a diferença e mudar o conceito da Igreja Católica,afinal, estamos em 2010!


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