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Ninguém aguenta mais outra enchente em Palmares!

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 A chuva não para e a cidade está na maior agitação. O rio una mais está com seu limite máximo, com 6 metros e setenta (as 23:30hs) Falta pouco para ele transbordar...

A noite parece interminável, não consigo pregar o olho, é angustiante saber que milhares de pessoas estão sofrendo vendo a água enlameada invadindo suas casas na Zona ribeirinha.

Agora são 4 hs da manhã e a julgar pelo silêncio do centro da cidade(parte baixa em que moro), o rio estabilizou e a populaçao está mais tranquila.

Há exatamente 11 anos estávamos sofrendo com uma terrível enchente dias 1,2,e 3 de agosto de 2000.




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E o Rio Una ameaça novamente...

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Final de semana de muita chuva, mais uma vez alarmando a população.  O Rio Una está em seu limite máximo, assustando os moradores, que já fazem plantão monitorando..
É assim toda vez que chove muito, todo mundo fica sem sossego. E assim viveremos mais uma noite de terror...
A verdade é que nada até agora foi feito para dragar o Rio,o que seria muito bom. Sabemos que as barragens serão construídas, mas isso vai levar muito tempo.

Enquanto isso, haja coração!



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O Medo do Rio Una

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O Rio Una, que inundou cidades do Agreste e da Mata Sul de Pernambuco em junho passado, continua à espera das obras prometidas para contenção de enchentes. 

Dez meses depois da cheia, mais uma estação chuvosa chegou e nenhuma barragem teve a construção iniciada, as margens permanecem ocupadas e o rio está assoreado (obstruído por areia). Nem a metralha de imóveis destruídos foi retirada da beira do curso-d’água, em Palmares, um dos municípios mais castigados na Mata Sul.


Leia a matéria completa aqui

O Revide do Rio

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 Com esse tema, a equipe do JC levou o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo. Uma bela matéria sobre as enchentes que atingiram a Mata Sul de Pernambuco em junho de 2010.


O rio da destruição já nasce devastado. Sente o peso da mão humana quando ainda nem de rio pode ser chamado. É só um fiapo de água brotando da terra. Quem passa nem percebe. Não fosse a placa avisando, “Aqui nasce o Rio Una”, aquele seria mais um entre tantos outros lugares que o homem desmatou para plantar milho, feijão e alimentar o gado. Da nascente silenciosa, no Agreste, até a foz, no encontro com o mar, vai cumprir a mesma sina. Por onde corre, é tratado como esgoto. Só serve para levar para longe a sujeira de cada dia. A cidade nem vê. Prefere dar as costas. Até ser engolida por ele. A tragédia que varreu a Zona da Mata Sul de Pernambuco é um alerta. Um grito de socorro. O rio está buscando o espaço que tiraram dele. Devolvendo ao homem as agressões acumuladas ao longo dos anos e das cidades por onde passa.



Reportagem de Ciara Carvalho e Verônica Falcão publicada no Jornal do Commercio em 11.07.2010 


Minha terra

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A minha preocupação e também a de milhares de Palmarenses, é saber como viveremos nessa área de risco de novas enchentes na nossa cidade, uma vez que até agora nada saiu do papel em relação as construções das barragens de contenção das cabeceiras do rios que banham nossa cidade. 
A pergunta fica no ar: Se é prioridade e meta do Governo Eduardo construir prédios Públicos em local alto, para livrar de novas enchentes, e as nossas casas, que ficam na parte baixa da cidade , no coração de Palmares, que iremos fazer? se nada for feito para impedir que a cidade seja tomada por enchentes , quando começarem as chuvas??? O comércio será invadido e mais uma vez perderemos tudo o que estamos reconstruindo com nosso esforço e trabalho? 

Na Mata Sul pernambucana, área mais atingida pelas enchentes ocorridas há cinco meses no Estado, esgoto e lixo contaminam a água. Construções e aterros tornam as margens mais estreitas. No trabalho de reconstrução das cidades, é preciso também cuidar do meio ambiente.
Em Palmares, trabalhadores reestruturam o sistema de saneamento da cidade. Só que a tubulação novinha em folha já leva água de esgoto diretamente para o Rio Una. Tudo de que ele não precisava.
“Em Palmares existe o projeto de criação de uma estação de tratamento de esgoto. É evidente que, tomando conhecimento da matéria, já estamos atuando na área. Já me comuniquei com o pessoal da equipe técnica de campo que, em breve, deve ter um levantamento completo da situação da área”.
Nossa Terra tem palmeiras onde canta o sabiá,não podemos deixar ela ser enterrada com a memória dos poetas.

Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias

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Chuvas em Pernambuco

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Apesar da previsão de Meteorologia de Pernambuco, afirmar que as chuvas não cessariam esta semana, erraram pra nossa sorte, pois o sol hoje  apareceu lindo e forte,nenhuma nuvem no céu...nemhum pingo de água.
Bom para a nossa cidade que ontem amnahecu debaixo dágua. Agora é voltar a limpar as casas, tirar o lamaçal e torcer pra não chover mais com tanto afinco.
Os helicopteros não param e daqui da casa do meu irmão, vejo o movimento no ceú, esse é o único meio de acesso a Barreiros e Água Preta.
As pontes destruídas, o povo sem ter onde ficar, a fome, a lama, o caos ...
Eu, do meu cantinho, vou fazendo a minha parte e conseguindo amenizar a situação de muitos desabrigados, doando comida e roupas, que com a ajuda de meus filhos parentes e amigos, conseguimos angariar.
O acesso a Caruaru pela ponte Japaranduda em Palmares já foi restabelecido. O acesso a Água Preta pela PE 96 foi restabelecido pelo Exército Brasileiro.Isso foi muito importante, pois sem essa ponte de comunicação com nossas cidades vizinhas, nada se resolve.
veja o desespero da fome,na pele de quem nem tem o que comer!