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Exame do bem

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Há anos levei uma pancada na mama e todo ano fico me martirizando pra criar coragem e fazer a tal bendita mamografia. Desde que minha tia sofreu e padeceu com um câncer .Só que dessa vez passei da conta. O medo me fazia recuar toda vez que pensava em ir lá na clinica fazer o exame...sempre adiando e o tempo passando.
Semana passada amanheci confiante e de fé fui fazer o exame. Passei esses dias à espera do resultado com aquele pertinho no coração. E toda vez que ia no centro pra palestra colocava meu pedido lá no papelzinho...
Hoje fui buscar e estou radiante de felicidade porque deu tudo normal e saudável.Graças a Deus!!! 
Resultado: BI-RADS l
Só tenho a agradecer meu Amado Mestre Jesus!

Mulher tem memória

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VOCÊ É medrosa? E quem não é? E de que você tem medo? Bem, existem os medos básicos: de barata, de rato, de cobra, da escuridão...
Mas existem outros, nos quais quase não se pensa, mas dos quais se tem pânico -e esses são os piores.
São os medos subjetivos, quando se faz algo que não se deveria, de ser punida; por um pai imaginário, por Deus, por um alguém que não faz outra coisa a não ser olhar atentamente para tudo que você faz, para premiar ou castigar. De preferência, castigar.
Existem outros medos nos quais não se pensa mas que são permanentes: medo de ficar doente, de ficar velha e sozinha, de morrer. Quando se pensa em todos esses medos, chega a surpreender como podemos, às vezes, passar horas falando bobagem e dando risada.
Quando criança, você teve medo de seu pai? Se teve, vai passar a vida inteira tendo medo do marido e do patrão, símbolos da autoridade masculina.
E o medo da maldade? E do olho grande?
Medo tem a ver com culpa, e quem é culpada vive sempre com medo do castigo.
Existem as pessoas que não são culpadas de nada, e as que são culpadas de tudo. As primeiras passam pela vida felizes, felizes; já as outras acham que, se no lugar de terem comprado aquele batom tivessem mandado o dinheiro para os necessitados da África, teriam pelo menos feito sua parte. Como é difícil viver.
Mas é preciso não confundir o medo com a covardia, e às vezes -aliás, o tempo todo- é preciso se posicionar, sem medo. Se posicionar, no caso, é apenas organizar seus pensamentos e ter suas opiniões, o que, se para alguns é simples, para outros é quase impossível.
Por que será? Serão essas pessoas tão reprimidas que isso as impede não apenas de dar sua opinião mas até de terem uma? Ou será medo?
Existem alguns medos bem concretos: da reação daquele homem quando você anuncia que está indo embora. Com todas as conquistas que as mulheres conseguiram, nessa hora o medo é físico -afinal, os homens costumam ser agressivos, mais fortes que nós (fisicamente), e às vezes, quando feridos, passam dos limites. Outro medo é quando, já com o novo, você cruza pela primeira vez com o que foi abandonado.
Mas os homens também têm seus medos, sobretudo quando são eles que abandonam. As mulheres -mais emocionais e menos civilizadas- são capazes de tudo, quando deixadas; mulher não esquece -nem perdoa.
Aconteceu com um casal de velhinhos -bem velhinhos mesmo- que estava visitando a filha, num domingo. Falavam sobre o passado, e num determinado momento ela perguntou -afinal, já havia tanto tempo- se ele havia tido um caso com uma determinada mulher, décadas atrás, o que na época ele negou com firmeza.
A conversa estava tão amena, a paz tão grande, com a família toda reunida, que ele disse que sim, era verdade. Ela avançou no pescoço dele e foi preciso a filha e o genro para separá-los. Apesar de já terem passado dos 80, ela passou meses sem falar com ele.
E é bom que os homens também tenham medo, pois uma mulher com raiva é muito mais perigosa do que um homem com um revólver na mão.

Danuza Leão


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Síndrome de Pânico

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Hoje,eu fiquei com pena de uma cliente minha...ela deve ter uns vinte e poucos anos...olhar assustado,nervosa,me falou que tinha ido ao neurologista e também a um psiquiatra. Conclusão: Sindrome de Pânico.Fiquei curiosa e quis saber como tudo começara...rapidamente ela me falou que estava em uma festa e de repente teve uma briga...ela se sentiu perdida e só pensava em sair viva dali...
Aos poucos o tumulto foi contido...ela só queria sair daquele lugar...
Depois disso não conseguiu mais ir a nenhuma festa . Até os shows que ela tanto adorava, não vai mais! 
Lembrei que o meu pânico também começou assim...primeiro no carnaval de Olinda. Em pleno domingo, em frente a Prefeitura eu também passei por momentos angustiantes, quando queria sair do empurra -purra e não conseguia.
 Anos depois, o mesmo aconteceu no Carnaval de Salvador...e lá estava eu de novo tentando sair do meio da multidão...Aafffffff  Nunca mais quero passar por isso! Depois tive até raiva de mim, por entender que eu praticamente, acabara com o carnaval dos meus filhos!

O Que é Síndrome de Pânico?

 A síndrome é caracterizada pela presença de ataques de pânico, com sensação de perigo ou morte iminente, podendo surgir palpitações, falta de ar, tremores, náuseas, vômitos, tonturas, zumbidos e muitos outros sintomas. O ataque atinge seu ponto máximo em torno de 10-20 minutos, com reações típicas de luta-ou-fuga, onde a pessoa pode fugir desesperadamente ou permanecer paralisada de terror. As crises cessam espontaneamente após uma ou duas horas, deixando uma sensação de cansaço e “pernas bambas”.
Doentes com Transtorno do Pânico enfrentam problemas difíceis no dia-a-dia, uma vez que as crises ocorrem sem qualquer motivo aparente e podem causar danos irreparáveis no convívio em casa e no trabalho.
A consulta com psicanalista ou psiquiatra é fundamental para estabelecer o diagnóstico, eliminando outras doenças que podem se apresentar com o mesmo quadro.
O Transtorno do Pânico é uma doença crônica, necessitando acompanhamento e tratamento de manutenção para evitar novas crises.