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O Sétimo Mandamento

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Essa semana me surpreendi com diferentes situações que foram manchetes nas redes sociais. Um homem humilde e sem um emprego encontra uma mochila com sete mil reais, cheques e celulares. Imediatamente, procura um posto rodoviário e entrega tamanha quantia para que se achasse o dono.
Diante desse gesto nobre o dono da quantia o presenteia com um emprego e ainda alguma recompensa gratificante.
Felicidade, satisfação, gesto de nobreza, orgulho e reconhecimento!

Não muito distante dali, outro cidadão já idoso e de grande influência na cidade, exercendo o cargo de Prefeito, enche o guarda roupa com o dinheiro do povo que confia nele. Setecentos mil reais. Sai de casa algemado juntamente com esposa, filho, nora direto para a penitenciária.
Vergonha, humilhação, desgraça, desonra e tristeza!

Diz a Lei: "Não furtarás"
Sim, não furtarás o dinheiro, nem a fazenda, nem a veste,nem a posse dos semelhantes.
Contudo, exitem outros bens que desaparecem, subtraidos pelo assalto da agressividade invisivel que passa,impune, diante dos tribunais articulados da Terra.
Há muitos amigos ue restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não pejam de roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, traçando teias de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do mal.
Muitos respeitam a terra dos outros;entretanto, não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio moral,assestando contra eles a maledicência e a calúnia.
Há criaturas que nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo; contudo, não vacilam em surrupiar-lhes a confiança.
E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja; no entanto, destroem, sem piedade, a concórdia e a segurança do ambiente em que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.
"Não furtarás" _ estatui o preceito divino
É preciso, porém, não furtar os recursos do corpo, nem os bens da alma, pois que a conseqüência de todo furto é prevista na Lei. 

Emmanuel