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O último bem

1
O último bem que me resta , não tem preço, não tem pressa...
É a minha sublime parte, do que fica de saudade.
Eu corpo de uma vida que chora, ri, pede passagem.
E a lembrança de tudo que vivemos sem saber.
Minha lembrança viva é e será, sempre você.


Lindo, não é?  estes versos são de meu irmão Poeta-  Genésio Cavalcanti


.

Traduzindo Camões

2
Vestibular da Universidade de Santa Catarina cobrou dos candidatos a
interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:
 'Amor é fogo que arde 
sem se ver, 
é ferida que dói e não se sente, 
é um contentamento descontente, 
dor que desatina sem doer '.

Uma vestibulanda de 18 anos deu a sua interpretação :
'Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia, 
tomavas uns antipiréticos, 
uns quantos analgésicos 
e Prozac para a depressão. 
Compravas um computador, 
consultavas a Internet 
e descobririas que essas dores que sentias, 
esses calores que te abrasavam, 
essas mudanças de humor repentinas, 
esses desatinos sem nexo, 
não eram feridas de amor, 
mas somente falta de sexo !'

A Vestibulanda ganhou nota DEZ: pela originalidade, pela
estruturação dos versos, das rimas insinuantes, e também foi a
primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou
que o problema de Camões era apenas falta de mulher...