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Guerra Santa

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Nem uma Santa ta escapando mais da loucura do povo. Uma bela imagem de Nossa Senhora do Rosário foi totalmente despedaçada no ato de vandalismo por um evangélico na cidade de Barreiros -PE.  Alguns acham que ele assistiu muito o programa dos partidos políticos na tv.
 A  Santa ficava  na praça do mesmo nome tinha  1,10 metro de altura, e  permaneceu de pé mesmo com a enchente que devastou o município em junho deste ano, símbolo de resistência dos católicos. 
O fato chocou o padre e os fiéis do município da Mata Sul, que muitas vezes iam à praça rezar aos pés do cercado onde ficava a santa.  
Alguns comentam que é a disputa eleitoral que ta" virando a cabeça do povo". Outros acham que é o fim dos tempos mesmo... 
A coisa ta ficando complicada mesmo na cabeça dos fiéis. Até na política os religiosos estão mostrando a cara, como é o caso de Bispos e Pastores dando depoimentos e pedindo votos na tv, estão na briga acirrada, uns por Dilma, outros por Serra.
Essa é a GUERRA SANTA,onde os católicos e evangélicos misturam religião com eleição e tudo vira um pandemônio.
Evangélicos preferem os Tucanos e os católicos se dividem entre a Dilma eo Serra. 
Donos de um quarto dos votos no país, os evangélicos se dizem mais dispostos a optar por José Serra (PSDB) do que por Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. 
Desde o ano passado, os candidatos travam batalha pelo apoio dos líderes das principais denominações.Segundo a Folha de São Paulo.
Serra articula aliança com o presidente do maior ramo da Assembleia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Dilma conta com os votos da Igreja Universal, do bispo Edir Macedo.

E o povo como fica? 
-sendo marionete nas mãos dos poderosos. 


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Devastação e Abandono

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Foi uma devastação. Quase duas dezenas de cidades destruídas. Famílias dizimadas. Centenas de desaparecidos. Várias mortes. Um cenário de terra arrasada. Moradores enfrentaram, incrédulos, um tsunami de ondas violentas que levaram tudo por onde passaram. O Brasil, em regiões habitadas pela camada mais necessitada de sua população, exibiu de novo, sem retoques, a marca de um país completamente despreparado para eventos cataclísmicos. Dessa vez com um poder de estrago surpreendente. Autoridades, resignadas, demoraram tempo demais para prestar socorro e deixaram as vítimas, por dias, largadas à própria sorte. Foram incapazes de mostrar agilidade, de organizar um movimento de trabalho minimamente coordenado na direção de salvar aquelas famílias. Era mais fácil esquecer. Assistir. E o quadro só se agravou. Com poucos recursos materiais e quase nenhuma importância política para inquietar governantes, esses nordestinos ficaram à mercê da natureza, perplexos diante da varredura de suas vidas. O Estado falhou grotescamente. Em uma dimensão sem paralelo. Mesmo depois da experiência com eventos semelhantes ocorridos há pouco no Sul e Sudeste do País. Por estarem localizados nos recônditos do mapa, fora das capitais, esses brasileiros viveram seu drama como em um Haiti isolado, longe do resto do Brasil pujante que cresce à taxa de 9%.
Tiveram de disputar espaço e interesse com o noticiário da Copa do Mundo e não conseguiram sequer despertar, com o mesmo fervor, o sentimento de solidariedade geral que normalmente brota entre os cidadãos nesses momentos. Milhares de nordestinos passam exatamente agora pela dor da perda total. Sem terem o que comer, onde viver e para onde ir.



Carlos José Marques


ISTOÉ INDEPENDENTE






Aos candidatos em campanha, que só aparecem nessas localidades quando estão à cata de votos, uma boa sugestão seria evocar a mobilização e arregaçar as mangas. Gesto por demais louvável – com a feliz coincidência, para eles, de poder fazer isso em um ano de corrida às urnas.






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